quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Evidência de cura de infecção pelo HIV por meio de transplante de células-tronco com deleção delta32 do receptor CCR5

A destruição do sistema imune pelo HIV se dá pela depleção de linfócitos T CD4+, principalmente os linfócitos CD4+ ativados de memória. A entrada do vírus dentro do linfócito CD4+ depende da interação de receptores de quimocinas, sendo os mais comuns os receptores CCR5 e CXCR4.  O bloqueio da interação do HIV com esses receptores já se demonstrou capaz de inibir a replicação do  vírus. Indivíduos homozigotos para a variante genética  delta32 (CCR5Δ32/Δ32) e que não têm a expressão celular do CCR5 são resistentes à infecção viral pelo HIV  com tropismo para esse receptor (R5-HIV) .
No artigo publicado na revista  Blood de Março  deste ano, Allers et al. descreveram o seguimento de longo prazo de um paciente HIV positivo, tratado com  transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH)  alogênico a partir de um doador CCR5Δ32/Δ32. O paciente em questão manteve-se sem qualquer evidência  de doença pelo HIV durante 45 meses de seguimento,  mesmo sem o uso de terapia antirretroviral.
Linfócitos T CD4+ do doador atingiram valores normais no sangue periférico, caracterizados por quimerismo completo (100%), demonstrado pela ausência de expressão de CCR5. Além disso, foi possível demonstrar  por meio de técnicas de imunoistoquímica, a presença de
linfócitos T CD4+ CCR5- na mucosa intestinal, um dos  principais reservatórios naturais de linfócitos T CD4+.  Essa observação é fundamental para documentar o potencial anti-HIV do TCTH, uma vez que a mucosa intestinal é também um dos principais reservatórios virais, e a  reconstituição imunológica nesse tecido faz-se necessária  para sua erradicação, fato documentado pela ausência de cópias virais nas amostras de tecido intestinal do doador.
O artigo da Blood sugere que o transplante de células-tronco possa ser uma opção terapêutica para erradicar o HIV. Essa ideia reforça a importância do desenvolvimento dos estudos de terapia gênica que visam introduzir genes que conferem resistência ao HIV. Alguns  estudos de fase I/II utilizam células-tronco hematopoéticas autólogas como células transgênicas, infundidas após condicionamento com quimioterapia.



Enviado por: Débora Camacho Luz - 49038

Vídeos didáticos de imunologia (em inglês) produzidos por Khan Academy.

Tipos de respostas imunes: inata e adaptativa. Humoral X Celular
http://www.youtube.com/watch?v=rp7T4IItbtM

Papel dos fagócitos em imunidade inata ou não-específica
http://www.youtube.com/watch?v=O1N2rENXq_Y

Linfócitos B
http://www.youtube.com/watch?v=Z36dUduOk1Y

Apresentadores profissionais de antígeno e complexos MHC II
http://www.youtube.com/watch?v=j_kSmmEpvQk

Células T Helper
http://www.youtube.com/watch?v=uwMYpTYsNZM

Células T citotóxicas
http://www.youtube.com/watch?v=oqI4skjr6lQ

Revisão de células B, T CD4+ e T CD8+
http://www.youtube.com/watch?v=xaz5ftvZCyI

Resposta inflamatória
http://www.youtube.com/watch?v=FXSuEIMrPQk


Enviado por: Marcos Freitas Cordeiro

Administração oral de suplementos de vitamina D pode ajudar na prevenção de eczema (Use of oral vitamin D supplements may help prevent eczema)

Um estudo da Escola de Medicina San Diego da Universidade da Califórnia sugere que o uso de suplementos de vitamina D incentiva a produção de catelicidina, que protege a pele contra invasões microbianas cuja ocorrência cai dramaticamente em vários tipo de doenças de pele, como eczema.

Os pesquisadores estudaram um número de pacientes com dermatite moderada a severa. Os pacientes ingeriram 4000 IUs de vitamina D3 (colecalciferol) diários por 21 dias. Em todos os pacientes os níveis de catelicidina aumentou. Também foi constatado que seu nível tornou-se mais alto também em indivíduos com pele saudável.

Trata-se de um estudo bastante recente e ainda faltam mais estudos para que a suplementação com vitamina D seja recomendada para prevenção e combate a dermatites, já que os efeitos de longo prazo decorrente dessa suplementação vitamínica ainda não foi testada.
 
 
Enviado por: Marcos Freitas Cordeiro 

Estudo no AM quer caracterizar vírus que atacam o sistema nervoso central

O objetivo do estudo é identificar os vírus que causam infecções no sistema nervoso central a partir da caracterização molecular dos vírus .
Depois de realizado levantamento , onde se observou que entre todos os casos de meningites notificados na FMT, no período entre 2007 e 2010, cerca de 21% são de etiologia viral, ou seja, sem identificação do agente etiológico (relativo à origem viral). Este foi o impulso para a pesquisa.
A partir do diagnóstico molecular, realizado diretamente no Líquido Cefalorraquidiano (LCR), conhecido como Fluido Cerebrospinal ou Líquor do paciente, é possível fazer a identificação dos agentes virais. O LCR é um fluido corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço subaracnoídeo no cérebro.
Na presença de infecção no sistema nervoso central, é possível identificar o agente etiológico nesse fluido. Essa identificação será futuramente útil ao paciente, ao corpo clínico e, para as autoridades de saúde pública e do Sistema de Vigilância Epidemiológica do Estado do Amazonas
Segundo  pesquisadora, até o momento, foi possível identificar o agente etiológico em 31% (41/130) dos casos de meningoencefalites virais em 130 pacientes atendidos na FMT-HVD. Os vírus identificados foram: varicela zoster vírus, citomegalovirus, epstein-barr vírus, herpes simplex tipo 1 e 2, vírus oropouche, vírus da dengue e enterovirus.


Enviado por: Nicson Telles da Silva -  49042

Novas descobertas sobre as doenças autoimunes O que a ciência tem revelado sobre males como lúpus e esclerose múltipla

Os cientistas ainda  buscam pelos quais nossas próprias defesas passariam a encarar o organismo como um adversário.
Um grupo do National Institute of Environmental Health Sciences, nos Estados Unidos, investigou o impacto dos raios ultravioleta do sol nos autoataques do corpo. Eles analisaram 380 pacientes diagnosticados com uma doença autoimune que acomete a pele, a dermatomiosite.

Em outra descoberta, da Universidade da Califórnia,os investigadores alteraram ratos, retirando de seus macrófagos  uma proteína chamada TLR4. Depois, alimentaram os animais com uma dieta gordurosa, até que atingissem a faixa do sobrepeso. Ao contrário das cobaias normais, as modificadas não apresentaram inflamações nem resistência à insulina
Abaixo algumas das doenças autoimunes:

Lúpus eritematoso sistêmico
É  a disfunção mais temida porque atinge órgãos vitais, como os rins, os pulmões, o cérebro e o coração, além da pele.  A opção mais branda para contornar o lúpus são os anti-inflamatórios.

Artrite reumatoide
Essa doença geralmente acomete as cartilagens e ossos das articulações. “Quando não controlada, a inflamação pode afetar as artérias, aumentando o risco de doença cardiovascular alerta Evelyn Goldenberg.

Tireoidite de hashimoto
Aqui o alvo é a tireoide, glândula responsável por produzir hormônios fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Os linfócitos produzem anticorpos contra as células tireoidianas e as destroem aos poucos.

Diabete tipo 1
Ocorre quando os anticorpos se voltam contra as chamadas células beta do pâncreas, as responsáveis por fabricar insulina
Psoríase
Ataca  as proteínas das células da epiderme e da derme . A lesão se manifesta em forma de manchas vermelhas e descamativas.
Doença celíaca
O sistema imunológico descontrolado reage contra a gliadina - uma proteína -  levando a diarreia, vômito, mal-estar e, consequentemente, a anemia e lesão da mucosa intestinal. 
 

Enviado por: Fernando Faria - 49033
 

Novas perspectivas em vacinas virais

Com base nas pesquisas moleculares sobre o genoma e proteínas, novas vacinas virais deverão ser utilizadas de forma rotineira nas próximas décadas. Por outro lado, espera-se que cada vez mais sejam associados diferentes antígenos imunizantes em uma mesma dose, visando a reduzir o número de aplicações de vacinas nas populações a serem imunizadas. Pela importância de sua estrutura científica e tecnológica, o Brasil deve aumentar a participação nos processos de desenvolvimento de novas vacinas e na avaliação de sua eficácia, envolvendo maior número de pesquisadores e tecnologistas, com o incremento de investimento nessas atividades.


 
Enviado por: Thaísa Bozzetti Gautério - 49049



Descoberta célula que impede que o sistema imunológico reaja ao câncer

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descobriram que um tipo de célula do estroma, que expressa uma proteína de ativação dos fibroblastos, desempenha um importante papel na supressão da resposta imunológica na presença de tumores malignos. A pesquisa, publicada na revista Science, relata que a destruição dessas células permite o controle de um tumor previamente sem dominio pelo sistema imunologico do paciente.
As atuais vacinas desenvolvidas para induzir o sistema imunológico a atacar as células cancerosas têm mostrado alguma capacidade para ativar uma resposta imunológica no corpo. Porém, de forma inexplicável, elas ainda não afetaram o crescimento dos tumores. Os especialistas da área suspeitam que a atividade de células imunológicas é suprimida de alguma forma dentro do ambiente tumoral. Situação essa que até agora não conseguiu ser ultrapassada, porém o estudo começa a dar as primeiras luzes sobre o motivo pelo qual a resposta imune é suprimida.
Mesmo comemorando o sucesso da descoberta, Fearon alerta que “estes estudos foram feitos em camundongos e, embora haja muita sobreposição entre o sistema imunológico humano e dos ratos, nós não sabemos a importância destas descobertas para os seres humanos até que sejamos capazes de interromper a função das células do estroma tumorais expressando FAP em pacientes com câncer”.

 
Enviado por: Elisa Stuani Dosso - 49047

Notícia


Eaai pessoal! Achei uma notícia bem interessante que tem o título: Brasileira usa protozoário da doença de Chagas em vacina contra o câncer’. Os resultados dos experimentos da estudante foram bons.


O Trypanosoma cruzi, protozoário que causa a doença de Chagas, pode ser a chave para a criação de uma vacina contra o câncer, segundo um estudo publicado por uma cientista brasileira na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. O trabalho é fruto da pesquisa de doutorado de Caroline Junqueira na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Para entender como pode existir uma vacina contra o câncer, é preciso compreender primeiro como o corpo tenta se defender da doença. As células cancerosas produzem uma proteína chamada "antígeno tumoral", que as demais células não produzem. Quando o sistema de defesa do corpo percebe a presença dessa proteína, gera uma resposta direcionada contra ela.
O coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas disse que ‘Um dos aspectos mais difíceis do combate ao câncer é induzir no sistema imunológico uma resposta eficiente e duradoura’
A equipe conseguiu desenvolver uma cepa – subtipo – bem mais fraca do protozoário, que não chega a provocar doença nem infecção, mas que induz uma resposta do corpo. Além disso, os cientistas promoveram uma alteração genética no T. cruzi.
Eles colocaram no protozoário o gene responsável pela produção de um antígeno tumoral chamado NY-ESO-1. Assim, o T. cruzitransgênico gera uma memória no sistema imunológico, que passa a destruir tumores rapidamente.
“Isso pode dar uma luz de como se deve desenvolver uma vacina para o câncer”, conclui Gazzinelli, com a cautela que toda descoberta merece. “Se vai ou não passar para os testes em humanos ainda precisa ser discutido”.


Enviado por: Alessandra Cardoso

Pesquisas indicam ligação entre antibióticos e obesidade

Resumo:

A notícia fala sobre a utilização excessiva de antibióticos que além de tornar as bactérias mais fortes também altera o equilíbrio microbiano do estômago assim tornando os pacientes mais suscetíveis a ganhar peso.

 "O uso excessivo de antibióticos tem levado à criação de bactérias resistentes aos medicamentos, conhecidas como superbactérias, tais como a Staphylococcus aureus, resistente à meticilina. Agora, porém, pesquisadores estão verificando uma possibilidade igualmente inquietante: o abuso de antibióticos também pode estar contribuindo para a crescente incidência de obesidade, bem como para alergias, doenças inflamatórias intestinais, asma e refluxo gastroesofágico" 

Enviado por: Nicole Soares Guidony Pereira - 49051


Vacina contra HPV previne lesões anais pré-cancerosas

Uma vacina contra o papilomavírus humano (HPV), infecção sexualmente transmissível que pode causar câncer de útero nas mulheres, também previne a maior parte das lesões pré-cancerosas anais em homens homossexuais, destacou um estudo publicado na revista New England Journal of Medicine.

                Os homens vacinados contra o HPV tiveram 75% menos lesões anais que evoluíram para o câncer do que outros que receberam um placebo. As descobertas foram divulgadas um dia depois de que um comitê de especialistas instou os Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos a recomendar a vacinação de rotina contra o HPV em meninos de 11 e 12 anos. Espera-se que o CDC aceite a recomendação e emita um anúncio formal em dois meses.

                Se detectadas a tempo, as lesões causadas pelas quatro cepas do HPV particularmente virulentas podem ser eliminadas, prevenindo o desenvolvimento do câncer. Mas os especialistas dizem que a vacinação contra o HPV é crucial antes de as pessoas começarem a vida sexual.
                Segundo dados oficiais, nos Estados Unidos são diagnosticados 6.000 casos de câncer de ânus e cerca de 800 pessoas morrem por causa da doença. "O que este estudo mostrou é que estes tipos de câncer e mortes poderiam ser evitados", disse o cientista chefe das pesquisas, Joel Palefsky, diretor da Clínica de Neoplasia Anal da Universidade da Califórnia, em San Francisco.
 
Enviado por: Silvana Manske- 49062

Descoberta de bactéria que se alimenta de arsênio pode redefinir a química da vida.


Oi pessoal! Achei essa notícia da Veja do ano passado bem interessante, acho que já comentamos sobre esse assunto na aula resolvi compartilhar. 

Notícia: Descoberta de bactéria que se alimenta de arsênio pode redefinir a química da vida.

A Nasa descobriu uma bactéria que se comporta como um ser extraterrestre – ou como os cientistas imaginam que um organismo assim se comportaria. Mas o achado foi feito em solo terrestre, ou melhor, em um lago da Califórnia onde a concentração de arsênio é altíssima.
O lago Mono é conhecido pela hipersalinidade e pela alta concentração de arsênio. Em grandes quantidades, este elemento químico é tóxico para a maioria dos seres vivos. Mas o microorganismo descoberto pela Nasa conseguiu se adaptar ao ambiente hostil, substituindo o fósforo – um dos seis elementos considerados essenciais à vida – pelo arsênio. O estudo será publicado na revista Science e foi liderado pelo Instituto de Astrobiologia da Nasa.
A bem sucedida substituição do fósforo por arsênio indica haver chances para a vida mesmo sob condições consideradas adversas. Isso aumenta as perspectivas de desenvolvimento da vida e amplia o escopo das buscas por formas extraterrestres.
A base da vida - Cerca de 98% do corpo humano é formado por apenas seis elementos: carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, enxofre e fósforo. São os elementos-chave da vida. Combinados, formam os principais grupos de compostos orgânicos: as proteínas, os carboidratos, os lipídios e os ácidos nucleicos. Em tese, é possível que uma combinação diferente de elementos na tabela periódica exerça as mesmas funções vitais. Como o arsênio possui propriedades químicas semelhantes ao fósforo, cientistas já haviam teorizado que seria possível trocar um elemento pelo outro e ainda manter a estrutura física das moléculas. Mas isso não havia sido observado na natureza.
Partindo dessa ideia, a equipe de pesquisadores liderados pela bioquímica Felisa Wolfe-Simon isolou uma cultura de bactérias da família Halomonadaceae do Lago Mono. Esse lago super-salgado é considerado inóspito para a maioria dos seres vivos. Os cientistas cultivaram as bactérias em uma solução salina de fósforo e foram alterando a concentração gradativamente, substituindo o elemento por arsênio. As bactérias conseguiram se adaptar à solução e passaram a integrar o arsênio na sua estrutura celular. Em vez de fósforo, os pesquisadores passaram a encontrar arsênio nas moléculas.
Por causa dessa descoberta a ciência terá que fazer uma “busca mais profunda do conceito da arquitetura da vida”, diz Vera Solferini, bióloga do Departamento de microbiologia do Instituto de Biologia da Unicamp. Felisa acredita que a maior descoberta não está no Lago Mono. “Se um organismo pode realizar algo tão inesperado na Terra, o que mais a vida pode fazer que não vimos ainda?”, pergunta. “É hora de descobrirmos”.

Gostaram? Então comentem para discutirmos! Aqui está o link da notícia: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nasa-descobre-bacteria-que-se-alimenta-de-arsenio


Enviado por: Mariana Leivas Schneider - 49052

Notícias

Olá! Hoje, no site G1, saiu a seguinte notícia: "Cientistas anunciam novo remédio contra a malária", e junto com essa notícia, achei outro link interessante do mês passado : " Cientistas divulgam avanço em vacina contra a malária".
Vale a pena dar uma olhada nessas duas reportagens!


Notícia 1: 
"Cientistas anunciam novo remédio contra a malária" :


Em artigo publicado na revista "Science", pesquisadores afirmaram, nesta quinta-feira (17/11/2011), terem descoberto um novo composto que pode ser usado com um remédio mais eficaz contra a malária. A substância ataca o parasita transmissor da doença em dois locais: fígado e corrente sanguínea. Opções anteriores não tinham efeito sobre infecção no fígado. Em testes em camundongos, a medicação tomada oralmente protegeu o fígado e teve resultados no sangue melhores do que os obtidos com os remédios atuais.
A malária, doença tropical infecciosa causada pelo protozoário Plasmodium falciparum, infecta primeiro mosquitos, que serve como um vetor da doença. Quando o inseto pica uma pessoa, e o parasita entra no organismo, seu alvo é o fígado, onde se multiplica, e posteriormente vai para o sange, onde causa os sintomas, como febre, dores de cabeça fortes, vômitos, fadiga, entre outros. Não há vacina para combater essa doença, e remédios anteriores contra a malária limpavam o protozoário apenas no sangue, não eliminando a doença do corpo totalmente. Isso mostra a importância da descoberta, e segundo a pesquisadora Elizabeth Winzeler, lider do grupo,com mais estudos outros compostos da mesma família podem ser identificados e usados contra a doença. 


Link:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/11/cientistas-anunciam-novo-remedio-contra-malaria.html


Notícia 2: 
 " Cientistas divulgam avanço em vacina contra a malária"


Uma vacina experimental reduziu pela metade a incidência da malária entre crianças africanas envolvidas em um teste de grande escala, e provavelmente se tornará o primeiro medicamento preventivo a ser usado contra essa doença letal. Estudos mostraram que a vacina protegia de forma adequada contra a malária, inclusive os casos graves, em bebês de 5 a 17 meses na África, onde a doença, transmitida por mosquitos, mata centenas de milhares de crianças por ano. Porém, especialistas salientaram que a vacina, conhecida como RTS,S ou Mosquirix, não levará a uma rápida erradicação da doença, mas irá contribuir para controlar a malária.
Os testes com a vacina continuam, mas os pesquisadores que analisaram os dados das primeiras 6.000 crianças que foram testadas, concluíram que, após 12 meses de acompanhamento e três doses da RTS,S, a incidência da malária clínica diminuiu 56 por cento nas crianças, e os casos severos tiveram queda de 47 por cento.
A malária é causada por um parasita transmitido pela saliva dos mosquitos. A vacina RTS,S é acionada quando o parasita entra na corrente sanguínea humana, depois da picada do mosquito. Ao estimular uma reação imunológica, ela pode evitar que o parasita amadureça e se multiplique no fígado.Sem essa reação imunológica, o parasita volta para a corrente sanguínea e contamina os glóbulos vermelhos, causando febre, dores no corpo e eventualmente a morte.Joe Cohen, um dos inventores da RTS,S, disse que os dados são robustos e consistentes, mostrando uma eficácia em torno de 50 por cento da vacina. Os efeitos colaterais, incluindo febre e inchaço na área da injeção, foram semelhantes em crianças que receberam a RTS,S e um placebo.
Juliana da Costa Ramos - 49029

Humanidade está perdendo batalha contra superbactérias, dizem especialistas

A resistência dos microorganismos aos mais diferentes tipos de antibióticos tem se tornado um problema de saúde pública praticamente no mundo todo, em 2010 no Brasil a OMS passou a reforçar a solicitação de receitas controladas para a prescrição de antibióticos, com o objetivo de minimizar o uso exacerbado deste medicamento. Um exemplo dessa resistência é o microorganismo encontrado nas reservas de água de Nova Délhi e que possivelmente contaminou milhares de pessoas que as consumiram. Foram coletadas amostras de água filtrada e de água da torneira e em ambas pesquisas foram encontrados o microorganismo resistente. Além disso, a preocupação está em descobrir novos antibióticos que auxiliem no tratamento dos indivíduos  infectados. 


Enviado por: Helen Alves de Assis

Novidades em vacinação infantil: VSR - o vírus que tira o sono dos pediatras


Muito semelhante ao resfriado e é velho conhecido nos consultórios pediátricos, frequentes em crianças menores de dois anos, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), foi uma das novidades abordadas no XV Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica.
Esse vírus causa bronquiolite, podendo gerar internações e até mortes, em prematuros, crianças com cardiopatias congênitas ou que tenham doença pulmonar crônica fruto da prematuridade, consideradas pelos especialistas como o grupo de risco.
                O vírus, principal causa de internação em bebês prematuros, entra no organismo pela mucosa nasal ou pelos olhos e pode ser transmitido pelo tato direto ou não. Hábitos como lavar as mãos antes de agarrar a criança e tossir com a mão na boca evitam a incidência desse vírus.
O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos colocou a tosse higiênica como item de sua campanha. No plano ideal, essas crianças também deveriam evitar aglomerados, como creches e eventos, até o 1° ano de vida. No caso dos que têm problemas cardíacos ou pulmonares, a indicação avança até os 2 primeiros anos. O aleitamento materno exclusivo é essencial  pois  fornece anticorpos.
Ainda não foi criada uma vacina específica para esse vírus, que tem picos de incidência de fevereiro a agosto. Apenas um medicamento (palivizumabe), com o anticorpo (célula de defesa) pronto, está disponível no mercado. O governo do Estado de São Paulo foi pioneiro e criou uma norma em 2007 para oferecer o remédio em casos especiais.
São recomendadas no máximo cinco doses, uma picadinha por mês em uma região muscular, cujo valor da unidade varia de R$ 3 a R$ 4 mil. Um frasco pode ser utilizado em mais de uma dose. 

 
Enviado por: Jéssica Pereira - 49057

Vacina contra um dos tipos mais comuns de malária apresenta bons resultados em testes com crianças africanas e pode chegar ao mercado em 2015. Apesar de não ser capaz de extinguir a doença, o medicamento promete controlá-la e incentiva pesquisas nacionais na área.

Em pesquisa financiada pela empresa farmacêutica GlaxoSmithKlein (GSK) e pela organização sem fins lucrativos Path, uma candidata vacina contra a malária consegue reduzir pela metade o risco de crianças entre cinco meses e um ano e meio contraírem um dos quatro tipos da doença.
   Os resultados preliminares, publicados na revista New England Journal of Medicine, são fruto de 10 anos de testes com crianças de sete países da África subsaariana atormentados pela malária causada pelo parasita Plasmodium falciparum, transmitido pela picada de mosquitos do gênero Anopheles. 
   Esse tipo da doença é um dos mais comuns na região, matando por ano cerca de 800 mil pessoas, na maioria crianças com menos de cinco anos. No Brasil, no entanto, esse tipo de malária é raro, sendo mais comum a causada por outra variante do parasita, o P. vivax.
   Como a maioria das vacinas preventivas, a RTS.S – sigla dada à nova alternativa profilática – ativa o alerta do sistema imunológico contra o parasita invasor assim que ele entra na corrente sanguínea, impedindo que infecte as células do fígado, o que desencadeia os sintomas da doença.
   Para dar o alerta aos anticorpos, a vacina conta com uma proteína extraída da membrana externa do P. falciparum.
   Os testes mais recentes com a RTS.S, já em sua terceira e última fase antes do pedido de aprovação da vacina, foram feitos com 6 mil crianças acompanhadas por uma equipe de pesquisadores durante 12 meses após a vacinação.
   A eficácia da vacina variou de acordo com a gravidade da doença. Entre as crianças que receberam a RTS.S, houve uma diminuição de 56% da ocorrência da chamada malária clínica (mais branda) em relação às crianças não vacinadas, e de 47% da malária severa (mais grave) durante o período do estudo.
   Apesar de as taxas não serem altas se comparadas às das vacinas em uso, que costumam ter eficácia acima de 80%, especialistas concordam que a RTS.S é uma importante ferramenta no controle da malária.
   “A vacina pode ter um grande impacto na África se diminuir pela metade as ocorrências da malária”, diz o imunologista Maurício Rodrigues, da Universidade de Federal de São Paulo (Unifesp). “E o fato de ter sido testada com crianças é muito importante porque elas tendem a desenvolver formas mais graves da doença, como a malária cerebral, que pode comprometer a capacidade cognitiva.”
   Ainda serão feitos testes com crianças mais novas, de 6 a 12 semanas, que devem durar até o final do ano que vem. Se aprovada pelas autoridades regulatórias e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacina deve chegar ao mercado em 2015.


Noticia completa em: http://cienciahoje.uol.com.br/noticias/2011/10/forte-candidata


Publicado em: http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1102287?query=featured_home&#t=articleTop

Enviado por: Amanda Lucena Fernandes - 49037