domingo, 18 de setembro de 2011

Notícia: Flavonoides regridem tumores em estudo desenvolvido no IB

Além de componentes naturais, pesquisadores usaram composto sintético
Estudo experimental desenvolvido no Instituto de Biologia (IB) com os flavonoides quercetina, narigina e morina, além do acetoxi DMU, mostrou-se promissor na regressão do câncer e no aumento da sobrevida em ratos. Embora os resultados sejam ainda preliminares, o tratamento terapêutico com todos os quatro compostos foi capaz de inibir em até 50% o crescimento tumoral do carcinossarcoma de Walker 256 (específico de ratos) e houve uma sobrevida de uma média de 60% dos animais na vigência de tratamento, em relação aos ratos que não receberam tratamento nenhum. Na prática, cada grupo de compostos avaliado somava dez ratos. Destes, em uma média de quatro, o tumor regrediu completamente com o tratamento proposto, sendo que, nos outros seis, o tamanho do tumor diminuiu 50%.
Segundo outros estudos, o consumo de alimentos ricos nesses compostos utilizados nos testes está associado a uma redução no risco de desenvolvimento de certas doenças e deve ser estimulado, como por exemplo: o vinho tinto, a cebola, a maçã e os chás verde e preto, dentre outros. Porém, apenas uma dose certa de cada composto mostrou-se benéfica, pois quando utilizados em grandes quantidades, ao invés de terem um efeito benéfico, os indivíduos podem ter prejuízos. “A contribuição futura do estudo concorrerá para que este tratamento sirva como terapêutica contra o câncer em seres humanos” - acredita Hiroshi Aoyama.
O modelo tumoral escolhido no estudo, o carcinossarcoma de Walker 256 é um tumor genérico que se assemelha a alguns tipos de câncer no ser humano, como o pulmonar, o pancreático e o gastrointestinal. Indivíduos que apresentam o tumor, geralmente desenvolvem caquexia, sendo caracterizada pela perda de peso progressiva, que ocorre devido ao uso das reservas de gordura e também dos músculos do corpo do indivíduo para o suprimento do tumor. E, neste trabalho, foi possível abrandar a caquexia.
Apesar dos bons resultados, os testes nesta tese foram feitos apenas com o carcinossarcoma de Walker 256. Portanto, ainda não é prudente fazer extrapolações para outros tipos de câncer, já que, até chegar à cura, há muito por se estudar. Mas uma das metas do grupo de pesquisa de Hiroshi Aoyama é dar continuidade a esses experimentos, pois para chegar aos seres humanos, muitas outras análises bioquímicas serão necessárias.

Enviado por: Priscila Halicki

Notícia

Oi gente, estou mandando esse artigo que achei muito interessante, o nome é
Eles descobriram que terapias para suprimir a angiogênese (crescimento dos vasos sanguíneos) nos tumores, acabam retardando o crescimento do câncer. Observando que as células de câncer de ovário quando expostas a condições hipóxia (baixo oxigênio) secretam sinais químicos que suprimem o sistema imunológico, impedindo de matar as células anormais cancerosas.
            "Pela primeira vez, estamos percebendo que os dois programas, a angiogênese e a supressão imune, são regulados e mediados pelos mesmos tipos de célula.Criando novas oportunidades terapêuticas com base no linfócito T regulador.
            Cultivaram células de câncer de ovário em diferentes situações com base nas quantidades de oxigênio, que apresentando diferenças nas proteínas “quimiocinas” atestando que a molécula de sinalização CCL28 era mais abundante em hipóxia. Acreditando que induziam tolerância imunológica mas,notaram que os tumores projetados para expressar a CCL28 cresciam mais rápido.
Juntos, os dados sugerem que a hipóxia suprimem a reação imunológica através dos linfócitos T reguladores, promovendo a formação de vasos sanguíneos. Portanto, para obter o máximo das drogas anti-angiogênese, é necessário bloquear as células T reguladoras.
            "As ferramentas para eliminar as T reguladoras não estão disponíveis na clínica,porém logo estarão. Outra implicação é que, se a terapia anti-angiogênese induz hipóxia, isso poderia criar um rebote de aumento dos linfócitos T reguladores. Sendo responsável por parte da resistência depois que a anti-angiogênese terapêutica é instituída", analisa Coukos.



Jéssica 49057

Publicada em: 18 de julho de 2011, às 09h40min: Liga contra o câncer