quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Notícia: “InCor planeja testar vacina para febre reumática em humanos em 2011”

Oi pessoal, encontrei essa manchete no Jornal “Estadão” de São Paulo, “InCor planeja testar vacina para febre reumática em humanos em 2011”, achei bastante pertinente com a matéria que estamos estudando, ela é bastante explicativa por si só, mas como a maioria de nós é leigo nesse assunto decidi fazer um resumo sobre a doença e sobre o desenvolvimento da vacina contra o patógeno. Vale a pena conferir é muito interessante!

O que é Febre Reumática? Qual é o grupo de risco?
A febre reumática (FR) e a cardiopatia reumática crônica (CRC) são complicações não supurativas da faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A e decorrem de resposta imune tardia a esta infecção em populações geneticamente predispostas. Essa é uma doença que está frequentemente associada à pobreza e às más condições de vida. Assim, apesar da reconhecida redução da incidência da FR nas últimas décadas nos países desenvolvidos, com consequente redução na prevalência da CRC, a FR permanece como um grande problema de saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento.
A FR afeta especialmente crianças e adultos jovens. A mais temível manifestação é a cardite, que responde pelas sequelas crônicas, muitas vezes incapacitantes, em fases precoces da vida, gerando elevado custo social e econômico.

Por que é necessário o desenvolvimento desta vacina?
Segundo a Dra. Luiza Guglielmi Guilherme, pesquisadora do InCor e participante o desenvolvimento da vacina: “Diante da incidência de aproximadamente 600 milhões de novos casos/ano de estreptococcias no mundo, segundo dados da OMS (J Carapetis, 2005), a vacina brasileira em desenvolvimento contra  S. pyogenes acena para a possibilidade de uma redução quantitativa expressiva de novos casos de FR/DRC e melhora na qualidade de vida de milhares de crianças e jovens.”

Qual a porcentagem de eficácia da vacina em testes laboratoriais?
Em dois lotes de camundongos imunizados e posteriormente desafiados com a bactéria, observamos 80 % e 100% de proteção. Os órgãos de vários animais imunizados foram avaliados e não foram observadas reações deletérias. Análises histopatológicas também não evidenciaram lesões no tecido cardíaco. Em conformidade com os resultados em humanos, os soros dos animais imunizados inibiram a vitro, em células Hep2, a adesão e a colonização bacteriana.



Enviado por: Mariana Leivas Schneider - 49052

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