quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Novidades em vacinação infantil: VSR - o vírus que tira o sono dos pediatras


Muito semelhante ao resfriado e é velho conhecido nos consultórios pediátricos, frequentes em crianças menores de dois anos, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), foi uma das novidades abordadas no XV Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica.
Esse vírus causa bronquiolite, podendo gerar internações e até mortes, em prematuros, crianças com cardiopatias congênitas ou que tenham doença pulmonar crônica fruto da prematuridade, consideradas pelos especialistas como o grupo de risco.
                O vírus, principal causa de internação em bebês prematuros, entra no organismo pela mucosa nasal ou pelos olhos e pode ser transmitido pelo tato direto ou não. Hábitos como lavar as mãos antes de agarrar a criança e tossir com a mão na boca evitam a incidência desse vírus.
O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos colocou a tosse higiênica como item de sua campanha. No plano ideal, essas crianças também deveriam evitar aglomerados, como creches e eventos, até o 1° ano de vida. No caso dos que têm problemas cardíacos ou pulmonares, a indicação avança até os 2 primeiros anos. O aleitamento materno exclusivo é essencial  pois  fornece anticorpos.
Ainda não foi criada uma vacina específica para esse vírus, que tem picos de incidência de fevereiro a agosto. Apenas um medicamento (palivizumabe), com o anticorpo (célula de defesa) pronto, está disponível no mercado. O governo do Estado de São Paulo foi pioneiro e criou uma norma em 2007 para oferecer o remédio em casos especiais.
São recomendadas no máximo cinco doses, uma picadinha por mês em uma região muscular, cujo valor da unidade varia de R$ 3 a R$ 4 mil. Um frasco pode ser utilizado em mais de uma dose. 

 
Enviado por: Jéssica Pereira - 49057

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