sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Notícia: Imunoterapia pode ser nova arma no combate ao câncer de pâncreas


Um estudo atual realizado por pesquisadores do Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, está testando uma nova imunoterapia no combate ao câncer de pâncreas. O objetivo é criar uma "vacina" que possa ativar o sistema imunológico de uma pessoa, para atacar o câncer microscópico que pode ser eliminado depois que um tumor é removido, cirurgicamente.
"Quando as pessoas falam sobre o câncer de pâncreas é normalmente com uma perspectiva negativa," disse o pesquisador William Fisher. "Pacientes que passaram por cirurgia têm geralmente uma recorrência da doença. A doença está retornando, porque há células cancerosas microscópicas deixadas para trás que não podemos detectar e remover, completamente", acrescentou Fisher.
A vacina funciona por meio da ativação de uma proteína que treina o sistema imunitário para lançar uma forte rejeição a quaisquer células de câncer pancreático remanescente.
"Os pesquisadores criaram a vacina, a partir de uma célula de câncer pancreático, que foi manipulada para expressar uma proteína que não é encontrada em seres humanos. Essa proteína faz com que o corpo a rejeite", disse Fisher. "É o mesmo princípio, através do qual o corpo rejeita objetos estranhos, tais como os órgãos transplantados, de modo que a vacina faz com que o sistema imunológico combata as células cancerosas."
"Estamos na fase inicial de algo muito interessante na pesquisa do câncer de pâncreas. Nós pretendemos sequenciar o genoma de tumores desse tipo de câncer. Isso vai ser realmente uma abordagem genômica personalizada para tratar a doença", concluiu Fisher.

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Enviado por:  Vinícius Ramos Puccinell

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